GLOMN Regular, Reconhecida e Aceita – segundo as Leis e Antigas Tradições Maçônicas

Dentro da Regra dos 12 pontos da Maçonaria Universal, 7 (1989) e 8 (1929) dos Princípios Básicos de Reconhecimento da Grande Loja Unida da Inglaterra, Landmarks e Constituições

Tratado de Reconhecimento da GLOMN com a Grande Loja Maçônica Melckzedeck (Foto: Arquivo J e C GLOMN)

A Grande Loja Maçônica Nacional – GLOMN – é uma Potência Regular, Reconhecida e Aceita. Isso não temos dúvida.

Esse é um tema que cria muitas divergências e discussões.

Infelizmente muitas associações que se dizem maçônicas disseminam Fake News a respeito, criando narrativas errôneas no meio maçônico brasileiro.

Na maçonaria brasileira, a exemplo da mexicana, o ato de reconhecer se tornou disputa de poder, jogo de vaidades, ego e manutenção de poder corrupto. Esse movimento é percebido principalmente nas obediências mais antigas e maiores.

“Ah…. aquela potência é espúria, a minha é regular”. “Ahhhh… porque aquela Potência não é Reconhecida por tal Potência não é Regular”. Além de muitas outras afirmações “sem nexo nem cabeça”.

Tais papagaios de plantão, disseminadores de informação falsa, quando indagados sobre a Regra dos 12 Pontos da Maçonaria Universal, ou ainda, sobre os 8 ou 7 Princípios Básicos de Reconhecimento da Grande Loja Unida da Inglaterra, ou sobre os Landmarks de Albert Mackey e as Constituições de James Anderson que deram origem às regras anteriores se calam ou não sabem responder.

Possuem um desconhecimento parcial ou total das leis maçônicas e antigas tradições.

Regularidade e Reconhecimento

Os 25 Landkmarks de Alberto G. Mackey (Imagem: Arquivo J e C GLOMN)

O que é Regularidade? No dicionário on-line de Português, regularidade é a “Qualidade ou estado do que é regular. Conformidade com as leis, com as normas: regularidade do movimento dos corpos celestes”.

No mesmo dicionário, reconhecimento é “Ato ou efeito de reconhecer, admitir como verdadeiro: reconhecimento de um direito. Lembrança de um benefício, gratidão por ele: testemunhar reconhecimento”.

A Regularidade de uma Potência, Loja ou Obreiro são baseados nos Landmarks de Mackey, Constituição de Anderson e Antigas Tradições que devem nortear a confecção das Constituições e Códigos criados para administrar e conduzir os trabalhos de tais unidades maçônicas.

Se um maçom se recusa a seguir essas leis ele passa a ser irregular, da mesma forma uma Potência e assim por diante. E a GLOMN os segue de maneira fiel, justa e perfeita.

À Glória do Grande Arquiteto do Universo

A verdadeira Maçonaria age para que os Landmarks, Constituições e Antigas Tradições Maçônicas sejam perseveradas (Imagem: J e C GLOMN)

O primeiro ponto que consta na Regra dos 12 Pontos da Maçonaria Universal é “1. A Maçonaria é uma Fraternidade iniciática, cujo fundamento tradicional é a crença em Deus, o Grande Arquiteto do Universo”. Essa exigência também é encontrada no terceiro Princípio Básico de Reconhecimento da GLUI (1989, e o segundo no de 1929) que expressa: “3. Os maçons sob a sua jurisdição devem acreditar em um Ser Supremo”.

Todos os obreiros da GLOMN ao serem entrevistados pelos Mestres, quando preencheram formulário de admissão ou regularização para sindicância, em sua investigação social, e até em sua iniciação são indagados ou observados se acreditam em um Poder ou Força Criadora de todo Universo, que é Deus ou como chamamos o Grande Arquiteto do Universo. Em todas as sessões ordinárias ou magnas os obreiros reafirmam sua fé em Deus.

Landmarks e antigas tradições

Constituição de James Anderson (Imagem: Arquivo J e C GLOMN)

Como dissemos anteriormente, não existe maçonaria sem Landmarks, Constituições e Antigas Tradições. O segundo ponto na Regra dos 12 Pontos da Maçonaria Universal diz: “2. A Maçonaria é baseada nos “Deveres Antigos” e nos “Landmarks” da Fraternidade; especialmente no que que tange ao respeito absoluto pelas tradições específicas da Ordem, essenciais para a regularidade da Obediência”.

no sétimo Princípio Básico de Reconhecimento da GLUI (de 1989 e oitavo de 1929) diz: “7. Devem aderir aos princípios estabelecidos (os Antigos Landmarks) e os costumes do Ofício e insistir para que eles sejam observados dentro de suas lojas”.

Desde a confecção de sua Constituição, suas ações e princípios, a GLOMN segue fielmente os Landmarks, as Constituições e costumes de Ofício e ainda os “Deveres Antigos”. Esse é mais um ponto de regularidade da Grande Loja Maçônica Nacional.

Homens Livres (maiores de idade) e de Bons Costumes

As iniciações e aumentos de salários da GLOMN seguem rigorosamente as Constituições, Landmarks e leis antigas tradições Maçônicas (Imagem: Arquivo J e C GLOMN)

No terceiro ponto na Regra dos 12 está expresso: “3. A Maçonaria é uma Ordem à qual eles só podem pertencer a homens livres e boas maneiras, que se comprometem a colocar em prática um ideal de Paz, Amor e Fraternidade”. Ainda no nono ponto da Regra diz: “9 . Os maçons não devem admitir em suas lojas mais do que homens maiores de idade, de reputação perfeita, pessoas honradas, leais e discretas, dignas de qualquer ponto de vista de serem seus irmãos e aptas a reconhecer os limites do domínio e do poder infinito do homem e do poder eterno”.

A sindicâncias da GLOMN seguem a rigor os Princípios e Postulados da Maçonaria Universal como também o Artigo 81 da Constituição da GLOMN. Cumprindo os requisitos acima.

Ainda se tratando da Regra dos 12 Pontos da Maçonaria Universal, em seu 10º consta: “10. Os maçons cultivam em suas Lojas o amor à Pátria, a submissão às Leis e o respeito às Autoridades constituídas, e consideram o trabalho como o Dever principal do ser humano e o honram em todas as suas formas”.

Esse ano, ao menos 7 Obreiros passaram pelo seu Conselho de Justiça da GLOMN por descumpriram esses e outros quesitos. Diante disso, 4 foram sentenciados com pena branda e 3 foram expulsos da Ordem, e todos tiveram amplo direito de defesa.

Isso mostra o compromisso GLOMN com a prática da Verdadeira Maçonaria, conforme exposto no 4º ponto da Regra dos 12: “4. A Maçonaria visa o aprimoramento moral de seus membros, bem como de toda a humanidade”.

Através das suas oficinas e acompanhamento constante, procura aprimorar e potencializar seus obreiros a aplicarem o 11º ponto da Regra de 12 da Maçonaria Universal no seu dia a dia: “11. Os maçons contribuem, pelo exemplo ativo de seu comportamento sábio, viril e digno, para o esplendor da Ordem, respeitando o segredo maçônico”.

Compromissos do obreiro para com seu rito e ritualística, sua Loja e sua Obediência Soberana e Independente

Jantar Ritualístico 1º Semestre da GLOMN 2021 (Imagem: Arquivos J e C GLOMN)

No 8º ponto da Regra dos 12 é reforçado uma vez mais os compromissos que devem ter uma Potência Regular com a ritualística, dos seus obreiros para com sua obediência e fidelidade na qual seus obreiros juraram no ato da iniciação: “8. Os maçons se reúnem, fora do mundo profano, em Lojas onde as Três Grandes Luzes da Ordem sempre devem estar presentes: um livro da Lei Sagrada, um Esquadro e um Compasso, para trabalhar de acordo com o rito, com zelo e assiduidade, de acordo com os princípios e regras prescritos pela Constituição, Estatutos e Regulamentos Gerais de Obediência”.

No 5º Princípio Básico de Regularidade da GLUI (1989 e 6º em 1929) também elucida esse ponto: “5. As três grandes luzes da Maçonaria (que são o Livro da Lei Sagrada, o Esquadro e Compasso) devem estar expostos quando a Grande Loja ou suas lojas subordinadas forem abertas”.

No 2º Princípio Básico de Regularidade da GLUI (1989 e 5º em 1929) também está escrito: “2. Deve ser verdadeiramente independente e autônoma (A Potência) e manter a autoridade incontestável sobre a Maçonaria base (ou seja, os graus simbólicos de Aprendiz, Companheiro e Mestre) dentro da sua jurisdição, e não sob a dependência, nem compartilhar seu poder de maneira alguma com um outro corpo maçônico”.

Em todas as lojas da Grande Loja Maçônica Nacional sempre há o Livro da Lei ou da Lei Sagrada, um Esquadro, Compasso, conduzidas pelas Luzes da Loja (Venerável, 1º Primeiro Vigilante e 2º), exigindo dos seus obreiros assiduidade nas sessões, e sempre orientando todos a seguirem e observarem sua Constituição e Códigos, como também, os Landmarks e Constituições Universais. A Grande Loja Maçônica Nacional é soberana e respeita a soberania de todas as Potência e Supremos Conselhos no orbe terrestre, na qual possui tratados ou não.

No quinto ponto da Regra dos 12 diz: “5. A Maçonaria impõe a todos os seus membros a prática exata e escrupulosa de rituais e simbolismos, como uma maneira de acessar o Conhecimento através de seus próprios caminhos espirituais e iniciáticos”.

A GLOMN tem uma posição bem rigorosa com a ritualística, aprendizado dos simbolismos e regras para admissão de novos obreiros e regularização de maçons advindos de outras potências. Tendo como grande incentivador o seu Grão-Mestre Valdir Alves Pereira, diversas publicações e orientações já foram lançados pela GLOMN para seus obreiros.

Os Rituais da GLOMN passam por constantes revisões e novas edições, no que parte a diagramação e conteúdo auxiliar, sem alterar a ritualística que é inalterável. Também produz diversos Guias de Orientação para Admissão e Regularização de novos obreiros sempre resgatando as antigas tradições e leis maçônicas.

Todo maçom deve basear suas ações no juramento de cada grau

Segundo o sétimo ponto da Regra da Maçonaria Universal consta: “7. Os maçons assumem suas obrigações em um volume da lei sagrada, a fim de prestar juramento ou promessa prestada, o caráter solene e sagrado indispensável à sua perenidade”. O mesmo requisito consta no 4º Princípio Básico para Reconhecimento da GLUI (1989 e 3º no de 1929): “4. Todos os maçons sob a sua jurisdição, devem tomar as suas obrigações, sobre ou em plena vista do Livro da Lei Sagrada (a Bíblia) ou sobre o livro que o candidato considere como sagrado”.

Um maçom sempre inicia seu dia ou qualquer trabalho, seja ele profano ou maçônico, invocando a proteção e sabedoria do Grande Arquiteto do Universo. Ele baseia todas as suas ações conectando-se ao Criador, ao poder divino. Toda ritualística e simbolismo é para conexão com as leis universais e esotéricas. Nas iniciações e aumento de salário todo candidato na GLOMN presta seu juramento sob o Livro da Lei.

Somos todos iguais – tolerância e fraternidade

Ágape pós Sessão Branca de homenagem às cunhadas (Foto: Arquivo J e C GLOMN)

No 6º ponto da Regra dos 12 pontos declara: “6. A Maçonaria impõe respeito às opiniões e crenças de cada um de seus membros. Proíbe qualquer discussão ou controvérsia política ou religiosa. Constitui, assim, um centro permanente da União Fraterna, onde reina uma compreensão tolerante e uma frutuosa harmonia entre os homens, que, sem ela, permaneceriam estranhos um ao outro”. E ainda no 6º Princípio Básico para Reconhecimento da GLUI (1989 e 7º de 1929) reafirma: “6. Discussões políticas e religiosas devem ser proibidas em suas lojas”.

É expressamente proibido em nossas lojas, meios digitais de comunicação, a discussão entre obreiros sobre política e religião.

A Maçonaria pelos seus princípios e moral é a única instituição do mundo onde mulçumanos, islâmicos, judeus, cristãos, budistas e demais crenças convivem de forma harmônica e conjunta vivendo em torno do bem comum e de toda humanidade, livre de vícios e dogmas.

Obreiros exclusivamente homens

Esse quesito é apenas encontrado nos Princípios Básicos de Reconhecimento da GLUI (de 1929) em seu 4º item , onde expressa: “4. Que os membros da Grande Loja e das Lojas individuais sejam exclusivamente homens, e que nenhuma Grande Loja deve manter relações maçônicas com lojas mistas ou com obediências que aceitem mulheres como seus membros”. A GLOMN admite em seu quadro apenas homens livres e de bons costumes. As mulheres só fazem parte da Família GLOMN como cunhadas, sobrinhas ou tias e mães.

Estreitando os laços de fraternidade que nos unem como verdadeiros Irmãos

“12. Os Maçons devem mutuamente ajudar um ao outro em proteção fraternas, mesmo em caso de perigo para suas próprias vidas. Eles praticam a arte de preservar, em todas as circunstâncias, a calma e o equilíbrio indispensáveis para um perfeito domínio de si mesmos”, conforme o 12º e último ponto da Regra da Maçonaria Universal. Quando uma obediência, suas lojas, e seus obreiros vivem em verdadeira fraternidade e irmandade se tornam regulares. E na GLOMN não nos consideramos uma instituição, potência ou obediência. Nos consideramos Família, unida e feliz.

A fundação e legitimação da GLOMN

Grande Loja Unida da Inglaterra (GLUI) (Foto: Arquivos J e C GLOMN)

O 1º Princípio Básico para Reconhecimento e consequente Regularidade de uma Potência da GLUI (1989 e 1929) enaltece: “1. (Uma Grande Loja ou Potência) Deve ter sido legalmente constituída (reconhecimento ou carta patente) por uma Grande Loja (Potência) Regular ou por três ou mais lojas particulares, se cada uma delas tenha sido legitimada por uma Grande Loja Regular.”

A GLOMN surgiu do desejo dos seus fundadores de criar uma Obediência que definitivamente cavasse masmorras aos vícios e erguesse templos à virtude em terras tupiniquins.

Um lugar onde se deixasse de fora o ego, as vaidades, o egoísmo e manutenção de poder político corrupto.

Com essa egrégora e espírito, surgiu a Grande Loja Maçônica Nacional com a missão de levar a todos os recantos do país uma Maçonaria Verdadeira, Justa e Perfeita.

Vencendo cada obstáculo e dificuldade, em 2021, a potência alcançou um crescimento e desenvolvimento pelo menos duas vezes mais comparado com janeiro desse ano, tanto em número de obreiros, orientes, lojas e ações sociais. Com muito orgulho a GLOMN tem se solidificado como uma das potências mais sérias e defensoras das Antigas Tradições.

Ela foi constituída de quatro Lojas devidamente legitimadas e regulares – Acácia Sagrada nº 01, Arca da Aliança nº 02, Caminhos do Oriente nº 03 e Rei de Tiro nº 04, e foi reconhecida e outorgada não por uma, mas por mais de uma Potência Regular, além do Supremo Conselho.

Regularidade e Reconhecimento

Exaltações na GLOMN (Foto: Arquivo J e C GLOMN)

Por essas e outras, a Grande Loja Maçônica Nacional é Regular, Reconhecida e Aceita.

Ela cumpre todos os critérios de Regularidade segundo os princípios da Maçonaria Universal, e também, os próprios critérios da GLUI. Inclusive, percebam que nesses Princípios Básicos, a própria Grande Loja Unida da Inglaterra em nenhum momento cita que para ser Regular precisa ser Reconhecido por ela.

Isso é uma invenção brasileira como tentativa de desmerecer trabalhos sérios e vitoriosos como da GLOMN.

Quando uma potência opta por não reconhecer a GLOMN, mesmo sendo Regular como mostra todos os critérios aqui expostos, essa potência por ignorância ou pura politicagem ou corrupção se torna irregular.

A Potência pode ser Regular mas não Reconhecida por obediências cujos interesses são vis e antimaçônicos.

Os GLOMNianos têm orgulho de fazer parte dessa Família bonita, regular, reconhecida e aceita.

A Família GLOMN está cada vez maior e feliz.

Somos uma Só Família. Somos a Regulares, Reconhecidos e Aceitos. Somos GLOMN.

Jornalismo e Conteúdo GLOMN