Dia Mundial da Liberdade de Imprensa (e Expressão)

Uma busca milenar da Maçonaria

A tríplice diretriz da luta de todo Maçom está em seu lema “Liberdade, Igualdade e Fraternidade”. Ele é uno e trino. Todo o esforço da Maçonaria se resume nesse lema, de modo que se torne uma realidade mundial.

O conceito de “Liberdade”, foco desse texto e fora do aspecto social e político, coloca-nos como centro o pensamento humano, que deve ser impreterivelmente “Livre”. A consciência e a espiritualidade não podem ter imposições, freios ou limites.

Esse amplo conceito de “Liberdade” além de estar contido em todos os documentos da vida maçônica, em suas constituições, ritualísticas e tradições pode ser encontrado também em dois documentos internacionais que merecem todo nosso respeito, atenção e absorção: A Declaração Universal dos Direitos Humanos proclamada pelas Nações Unidas (ONU); como também, Dignitatis Humanae, proclamada no Concilio Vaticano II. Embora a última tenha sido oriunda de uma das Maiores Instituições Religiosas do globo, seus conteúdos e valores são universais, e se faz inegável seu impacto sobre o mundo e a própria maçonaria. Além claro de um Documento Nacional que nos rege: A Constituição Federal Brasileira.

Nesse contexto, está no DNA Maçônico a Liberdade, que indubitavelmente está inserido a Liberada de Expressão, que contém contido nesse a Liberdade de Imprensa.

Se a Maçonaria tem como objetivo tornar a humanidade feliz, pelo amor, aperfeiçoamento dos costumes, pela tolerância, pela igualdade, pelo respeito a autoridade e a crença de cada um os “Direitos Fundamentais” se tornam sua missão em serem salvaguardados.

Existem vários registros históricos da luta dos maçons por todo o mundo pela liberdade em seus respectivos países como no Brasil, Estados Unidos e tantos outros.

Origem do Dia Mundial da Liberdade de Imprensa (da Expressão)

O Dia Mundial da Liberdade de Imprensa foi sancionada pela UNESCO – Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura através da Decisão A/DEC/48/432 de 1993.

Foi instituído para alertar as violências, crimes e atos impunes contra milhares de jornalistas que são torturados ou assassinados como consequência de perseguições por informações apuradas e publicadas por órgãos de imprensa e de forma independente. Além de todas as perseguições também existentes a tantos civis, que pela luta da liberdade de países regidos por tiranos tem suas vozes caladas.

Na Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH), no artigo 19 consta: “(…) todo o indivíduo tem direito à liberdade de opinião e de expressão, o que implica o direito de não ser inquietado pelas suas opiniões e o de procurar, receber e difundir, sem consideração de fronteiras, informações e ideias por qualquer meio de expressão”. Isso é reforçado pela Constituição Federal Brasileira, em seu inciso IX do artigo 5º: “(…) É livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença”.

Em um dos trechos da Dignitatis Humanae, consta a seguinte passagem: “Os homens de hoje tornam-se cada vez mais conscientes da dignidade da pessoa humana e, cada vez em maior número, reivindicam a capacidade de agir segundo a própria convicção e com liberdade responsável, não forçados por coação, mas levados pela consciência do dever. Requerem também que o poder público seja delimitado juridicamente, a fim de que a honesta liberdade das pessoas e das associações não seja restringida mais do que é devido”.

Liberdade e Maçonaria

Analisando bem a questão da “Liberdade de Expressão e Imprensa” elas abrangem não só a Liberdade do lema da Maçonaria, mas também, Igualdade e Fraternidade. Liberdade das suas crenças e opiniões, garantem uma Igualdade de opiniões, uma equidade de convencimento da maioria que deve decidir pelo melhor caminho, o que constrói também um espírito de Fraternidade em todas as nossas esferas sociais, pelo respeito à opiniões alheias e contrárias.

Claramente, a “Liberdade de Expressão e Imprensa” devem obedecer a regras de Moral e Valores pois vale aquela máxima “Nossa liberdade termina quando invade a de outrem”.

De qualquer forma, como Maçons, somos cumpridores das Leis do nosso país, conforme trecho da Constituição de Anderson que diz: “Um maçom é um súdito pacífico do Poder Civil, onde quer que more ou trabalhe, nunca se envolverá em complôs ou conspirações contra a paz ou o bem-estar da nação e nem se comportará irresponsavelmente perante os magistrados inferiores (…).

Torna-se urgente respeitarmos a opinião de todos, mesmo que contrárias às nossas, e em clima pacífico, de fraternidade e igualdade, dialogarmos de maneira salutar, sem ataques, ofensas, ou discursos de ódio. O amplo debate enaltece o homem e as instituições. Isso é o que se espera de um Maçom. Numa era tão polarizada e que a internet potencializa essa polarização, a intolerância invocar esses princípios universais e maçônicos se tornam urgentíssimos.

A Grande Loja Maçônica Nacional como praticamente da Maçonaria Regular, Reconhecida e Aceita, que segue fielmente os 25 Landmarks de Mackey, a Constituição de Anderson, os 8 Princípios Básicos de Regularidade da UGLE, os 12 Pontos para Reconhecimento da Maçonaria Universal, como também a Constituição Federal Brasileira, repudia qualquer ato que desrespeita a “Liberdade de Expressão e de Imprensa”. Como Construtores Sociais nossa luta diária é combater a tirania, os déspotas e os vícios.

Parabéns aos nossos Irmãos Jornalistas que promovem jornalista verdadeiro e o mais imparcial possível, que tem todo apoio e respeito da GLOMN. Tem se caracterizado como uma das profissões mais perigosas do mundo, principalmente na América do Sul, e o Brasil infelizmente tem liderado esse Ranking negativo.

Convocamos todos os Maçons da GLOMN e do Orbe Terrestre para lutarem pela liberdade de expressão e imprensa!

Jornalismo e Conteúdo GLOMN